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PSICHES - GLANDULA PINEAL


A glândula Pineal por sua natureza é a mais surpreendente. Como está implícito em seu nome, é um corpo cônico, em forma de pinha (Conarium pinealis, cone de pinha). É de cor avermelhada, com mais ou menos 1,2 em de comprimento, isto é, pouco maior do que um grão de trigo. Está situada na parte inferior do terceiro ventrículo do cérebro. Pesa cerca de O,13 gramas. Está oculta na base do cérebro (ao qual se acha ligada por uma haste oca pineal) numa diminuta cavidade atrás e acima do corpo pituitário. Está composta, em parte, de células nervosas, que contêm um pigmento idêntico ao das células da retina que é uma expressão do nervo ótico, o que sustenta o argumento em favor da antiga função de ter sido um olho. A parte inferior da glândula aponta para trás. A secreção da glândula Pineal, chamada Pinealina, age como restritor em todas as glândulas de secreção interna. Sua atividade moderadora sobre as outras glândulas endócrinas, dá à criança, durante os dois primeiros anos de existência, condições para crescimento. Durante esse período a criança quadruplica seu peso de nascimento. A Pineal age como uma espécie de supervisora em relação a outras glândulas. Os anatomistas do século 19, não acreditando em qualquer finalidade da glândula Pinea4 admitiam que fosse vestígio de alguma estrutura outrora importante. Durante longos tempos, realmente, até há poucas décadas, não havendo nenhum conhecimento de nenhuma função, não se lhe admitia nenhum papel. Todos repeliam a idéia de que fosse uma glândula endócrina. Observações posteriores relacionaram a pineal à função muscular. Há uma doença deformadora dos músculos conhecida como distrofia progressiva, cuja causa vem sendo um mistério insolúvel para a classe médica. Mas estudos realizados por meio de Raios X, mostraram que, nessa doença, a Pineal se apresenta com calcificações, isto é, incrustada de sais de cálcio, o que significa que no caso da glândula enfraquecer ou deixar de funcionar, os músculos não recebem a quantidade necessária de nutrição. Mais tarde, descobriu-se que a Pineal regula a cor da pele, fazendo variar o grau de reação aos raios luminosos, isto é, controla a ação da luz sobre o pigmento da pele. É a luz interna que reflete a luz externa. A Pineal também contribui para o desenvolvimento normal físico e mental das células cerebrais e das células dos órgãos de reprodução. o abundante suprimento de sangue que a Pineal recebe indica mais o índice de seu funcionamento ativo do que apenas a sua presença como vestígio de um órgão que durante a evolução perdeu seu uso original. Resumindo, a secreção da pineal: 1 - evita, na criança, o desenvolvimento sexual prematuro, promovendo uma puberdade normal; 2 - favorece a atividade da força criadora, que tende a desenvolver normalmente tanto o cérebro como os órgãos de reprodução; 3 - dá vigor e tonaliza os músculos; 4 - influi sobre o corpo variando o grau de reação aos raios de luz, isto é, controla a sensibilidade da cor à luz; 5 - influi no pigmento da pele provocando sua transparência devido à contração das células pigmentadas. TIPO DE PERSONALIDADE PINEAL Geralmente falando, a glândula Pineal é masculina, mas algumas mulheres estão sob sua regência, como veremos quando fizermos o estudo das atividades espirituais desse órgão. O tipo pineal espiritual típico é alto, é bem modelado. Ombros largos, o corpo afinando gradualmente para os pés. A testa é alta e grande, as sobrancelhas são quase retas, mas bem conformadas. Os olhos, grandes, expressivos, bem abertos, são comumente azuis escuros, e, não obstante a cor, emitem um clarão de fogo divino. O nariz é quase o de perfil grego. Os lábios, meio carnudos, têm ligeira curvatura. o queixo é bem formado, bastante proeminente, mostra real força de caráter, o que harmoniza bem com outros aspectos. O pescoço é médio, sobre ombros fortes e bem modelados. O cabelo, em geral castanho claro, é abundante e possui brilho acentuado. Como um todo, o rosto é varonil com algo de encanto feminino. O artista Rafael foi um perfeito exemplo do tipo pineal espiritualmente desenvolvido. Era tão grande sua beleza, diz-se, com um quase imperceptível traço feminino, que, ao passar pelas ruas, os que o viam paravam para admirá-lo. Em pessoa era tão bonito como um anjo. Sua disposição era amável, bondosa doce e gentil. Nos modos e na palestra era encantador. Foi célebre pela nobreza e generosidade de sua natureza. O nome deste homem invulgar ainda permanece o maior na arte da pintura. No seu quadro A Transfiguração, os olhares discernidores descobrem o mistério da sua grandeza. Esta ai, plenamente revelado, seu conhecimento e seu contato direto com os reinos sobrenaturais. Esse quadro maravilhoso, cuja beleza deve ser não só vista mas sentida, é para o pintor o canto do cisne de Rafael. Ele o pintou enquanto morria. Ao observarmos esse maravilhoso quadro, ficamos maravilhados e pensando que talvez ele tenha pintado aquele belo, feliz e compassivo rosto de Cristo exatamente da maneira como o estava vendo, no Éter, aguardando para levar ao paraíso o Espírito desse nobre homem que tanto fez pela glória do Cristianismo, quer pelas felizes e não ultrapassadas telas que pintou, quer pela vida nobre e altruísta que levou.

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