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O CODIGO DA VINCE - A PASCOA.

-Papai, o que é Páscoa?
-Ora, Páscoa é... Bem... é uma festa religiosa!
-Igual ao Natal?
-É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus,
e na
Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressureição.
-Ressurreição?
-É, ressurreição. Marta , vem cá !
-Sim?
-Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o
meu Jornal.
-Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o
Que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele
Ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu ?
-Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
-O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas ! Coelho!
Jesus Cristo é o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino
foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem
ir numa missa Pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe
demos uma educação cristã ! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola ?
Deus Me perdoe ! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
-Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus ?
-É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai
estudar isso no Catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
-O Espírito Santo também é Deus?
-É sim.
-E Minas Gerais ?
-Sacrilégio !!!
-É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho,
é O Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado,
nem a mamãe Entende direito. Mas se você perguntar
no catecismo a professora Explica tudinho!
-Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa ?
-Eu sei lá ! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés
de Presente ele traz ovinhos.
-Coelho bota ovo ?
-Chega ! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais !
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa ?
-Era... Era melhor,sim... Ou então urubu.
-Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né ?
-Que dia ele morreu ?
-Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
-Que dia e que mês?
-(???) Sabe que eu nunca pensei nisso ? Eu só aprendi que ele
morreu Na Sexta-feira Santa e ressucitou três
dias depois, no Sabado de Aleluia.
-Um dia depois!
-Não três dias depois.
-Então morreu na Quarta-feira.
-Não, morreu na Sexta-feira Santa... Ou terá sido na
Quarta-feira de Cinzas ? Ah, garoto, vê se não me confunde ! Morreu na Sexta
mesmo e Ressuscitou no sábado, três dias depois!
Como ? Pergunte à sua Professora de catecismo!
-Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua ?
-É que hoje é Sabado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a
malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
-O judas traiu Jesus no Sábado ?
-Claro que não ! Se Jesus morreu na Sexta !!!
-Então por que eles não malham o Judas no dia certo ?
-Ui...
-Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
-Cristo. Jesus Cristo.
-Só ?
-Que eu saiba sim, por quê?
-Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo
Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa
faz sentido, não Acha ?
-Ai coitada!
-Coitada de quem?
-Da sua professora de catecismo!



O QUE É PÁSCOA?
O tempo pascal compreende cinquenta dias (em grego = "pentecostes"), vividos e celebrados como um só dia: "os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo" (Normas Universais do Ano Litúrgico, n 22).

O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inaugurado na Vigília Pascal e celebrado durante sete semanas até Pentecostes. É a Páscoa (passagem) de Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a páscoa também da Igreja, seu Corpo, que é introduzida na Vida Nova de seu Senhor por envio do Espírito que Cristo lhe deu no dia do primeiro Pentecostes. A origem desta cinquentena remonta-se às origens do Ano litúrgico.

Os judeus tinham já a "festa das semanas" (ver Dt 16,9-10), festa inicialmente agrícola e depois comemorativa da Aliança no Sinai, aos cinquenta dias da Páscoa. Os cristãos organizaram sete semanas, mas para prolongar a alegria da Ressurreição e para celebrar ao final dos cinquenta dias a festa de Pentecostes: o dom do Espírito Santo. Já no século II temos o testemunho de Tertuliano que fala que neste espaço de tempo não se jejua, mas que se vive uma prolongada alegria.

A liturgia insiste muito no caráter unitário destas sete semanas. A primeira semana é a "oitava da Páscoa', em que já por irradiação os batizados na Vigília Pascal, eram introduzidos a uma mais profunda sintonia com o Mistério de Cristo que a liturgia celebra. A "oitava da Páscoa" termina com o domingo da oitava, chamado "in albis", porque nesse dia os recém batizados deponían em outros tempos as vestes brancas recebidas no dia de seu Batismo.

Dentro da Cinquentena se celebra a Ascensão do Senhor, agora não necessariamente aos quarenta dias da Páscoa, mas no domingo sétimo de Páscoa, porque a preocupação não é tanto cronológica mas teológica, e a Ascensão pertence simplesmente ao mistério da Páscoa do Senhor. E conclui tudo com a vinda do Espírito Santo em Pentecostes.

A unidade da Cinquentena é também destacada pela presença do Círio Pascal aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes. Os vários domingos não se chamam, como antes, por exemplo, "domingo III depois da Páscoa", mas "domingo III da Páscoa". As celebrações litúrgicas dessa Cinquentena expressam e nos ajudam a viver o mistério pascal comunicado aos discípulos do Senhor Jesus.

As leituras da Palavra de Deus dos oito domingos deste Tempo, na Santa Missa estão organizados com essa intenção. A primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos, a história da igreja primitiva, que em meio a suas debilidades, viveu e difundiu a Páscoa do Senhor Jesus. A segunda leitura muda segundo os ciclos: a primeira carta de São Pedro, a primera carta de São João e o livro do Apocalipse.

'Font: ACI

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